segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Vamos organizar as coisas? Comecei hoje, aliás, comecei organizando minha vida!

Domingo, 22:15 da noite, estavamos deitados na cama, eu e meu namorado, quando comentamos um ao outro que estávamos morrendo de fome, e então ele foi para a cozinha preparar um lanche para a gente. De repente, escuto alguém bater na porta, era o pai dela, meio afobado, perguntando Onde é que está?, eu continuei deitada, não entendi nada, quando meu namorado coloca a cabeça na porta, segurando a mão, falando que tinha se cortado. Levantei tão rápido, olhei para o chão, e vi vários pingos de sangue, não sei por que, ainda desliguei a televisão, o pai dele então achou a chave do carro (era isso que ele tava procurando), a irmã dele já saiu correndo, peguei minha bolsa, meu namorado - aliás o mais calmo de nós 4 - pediu ainda que eu pegasse uma toalha e sua carteira, pultz, é mesmo, voltei correndo, aliás nunca subi e desci aquela escada tão rápido, e saímos em disparada, fui a última a sair da casa, bem angustiada, porque esqueci tudo. Ele então enrolou a toalha na mão e fomos para o pronto socorro. Ele imediatamente foi atendido, e eu e a irmã dele ficamos fazendo o cadastro. PAUSA. Gente, que cadastro de merd* o que, eu acho um absurdo isso, eu nem conseguia me lembrar do número do celular dele, que pediram, e ainda a recepcionista, na maior calma de que ESTOU ACOSTUMADA A VER ESSAS COISAS, continuou a perguntar umas trocentas coisas e ainda falou que tinha que assinar no final, quando ele saísse do ambulatório, detalhe, ele TAVA COM A MÃO CORTADA. Sorte que a irmã dele tava lá, eu conseguiria, mas antes de conseguir lembrar do celular dele, com certeza eu iria xingar ela e pedir para que ela fizesse o cadastro lá na put*%$#@#. Eu concordo plenamente que tem que ter um controle de paciente que entram e saiam, mas tem que inventar outro método, outro jeito, SEI LÁ. Após o preenchimento do tal precioso cadastro, a irmã dele perguntou ao enfermeiro se eu, pelo menos, não poderia entrar e ficar lá com ele, e o enfermeiro respondeu quantos anos que ele tinha. PAUSA 2. Ele sabia que eu era a namorada, ele achou que eu estava namorando alguém de 12 anos?!?! Eu juro que essa pergunta não me saiu da cabeça ainda. E eu então, com a cara de quem fez essa auto pergunta, ainda tive a paciência (que eu não sei da onde veio) de responder que ELE TEM 25. E o enfermeiro, logicamente, respondeu que então não poderia entrar. PAUSA 3. Gente, eu se tivesse com a unha encravada, com cisco no olho, sei lá, a menor das doenças, com certeza eu iria querer alguém me acompanhando, isso é indiscutível, eu jamais iria me deixar ser atendida SOZINHA... Nesse momento já tinham se passados vários minutos, uns 20 eu acho, vários pensamentos, e então sai meu lindo do ambulatório, com a mão toda enfaixada, ai que pecado, e então me lembrei da merd*&$%# da recepcionista que falou que tinha que assinar, e voltamos lá e ela falou NAO PRECISA ASSINAR NADA. PAUSA 4. RESPIREI FUNDO e pensei VAMOS EMBORA. E fomos. Deu tudo certo, Graças a Deus, já rezei horrores, agradeci, etc, e tá tuuuudo bem.

Coisas para pesquisar: eu vi, ouvi, sei lá, em algum lugar que não se deve enrolar a toalha em cortes, vou verificar direito, depois informo com detalhes.
Coisas para fazer: eu juro que vou prestar mais atenção nos treinamentos da CIPA nesta parte, mas eu queria também comunicar que não é minha culpa 100% que eu sou desleixada lá, aliás eu sou uma das que mais presta atenção e o problema é o mal treinamento mesmo.
Coisas para comprar: um corta-queijo. Foi assim que tudo começou...

Kiss.

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